Centrais sindicais discutem alertam para o crescimento do assédio eleitoral

Como está a saúde mental da mulher negra? Segundo psicóloga, ela pede socorro — e precisa ser cuidada!
Bebeto Galvão é convidado pelo governo Lula para integrar “Conselhão”

21 de outubro de 2022
Fonte: Centrais Sindicais

O crescimento dos casos de assédio eleitoral em ambientes de trabalho foi pauta de um encontro, realizado nesta quinta-feira (20), entre os presidentes de centrais sindicais e o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Davidson Magalhães,, em Salvador.

De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), o número de denúncias do gênero aumentou sete vezes no país após o primeiro turno das eleições, saltando de 52 para 364.

Segundo o presidente da Força Sindical Bahia, Emerson Gomes, já existem diversos relatos de empresários, de diferentes categorias, que tentam coibir os trabalhadores no direito à liberdade do voto. “É preciso registrar essas situações e denunciá-las aos sindicatos e ao MPT para que essas práticas danosas à democracia sejam punidas”, ressaltou.

A presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-Ba), Rosa de Souza, afirmou que “as pessoas precisam refletir e escolher qual a melhor alternativa para o estado e para o país sem qualquer tipo de coação”.

Na visão do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT-Bahia), Marcelo Carvalho, o assédio eleitoral remete ao período do coronelismo. “É uma situação que acontece nacionalmente e aqui na Bahia não é diferente. Há casos de empresários que disseram que os trabalhadores só continuariam empregados se votassem em determinado projeto político. Estamos mobilizando o Governo do Estado e o MPT para tomar uma atitude contra essas empresas”, completou.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST – Bahia), José Ramos e o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores 9CUT- Bahia), Leonardo Urpia, também estiveram presentes no encontro.

“O assédio eleitoral é um ataque à cidadania dos trabalhadores brasileiros. Querer forçar o voto em determinados candidatos, por meio de ameaças de demissão ou promessas de benefícios, é um crime cometido por diversos empregadores que precisa ser combatido”, destacou o titular da Setre durante a reunião.

 

COMMENTS