Ministério da Economia pode voltar com o pagamento do auxílio emergencial

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27 de janeiro de 2021
Fonte: Redação Mundo Sindical

Com o agravamento da pandemia no Brasil, com mais de 215 mil mortes e registrando média de mortes diárias acima de mil, o Ministério da Economia começa a pensar na possibilidade de volta do auxílio emergencial.

Crédito: Arquivo.

Só que o ministério quer um acordo com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. A previsão é que a decisão seja tomada após as eleições para os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

Paulo Guedes, ministro da Economia, quer aproveitar o momento de pressão para aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com medidas de ajuste que não avançaram no ano passado, o que inclui cortes de gastos com servidores.

Infelizmente o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) critica o auxílio ao dizer que ele não é duradouro ou uma aposentadoria.

“A palavra é ‘emergencial’. O que que é ‘emergencial’? O que não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”.

Os últimos dados divulgados pelo IBGE mostram que o Brasil tem mais de 14 milhões de desempregados, mostrando a preocupação em voltar com o auxílio emergencial.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical em recente artigo disse que o auxílio emergencial é “uma espécie de vacina social”, ao reafirmar que sem essa ajuda milhões de brasileiros não terão dinheiro nem para comer.

Miguel Torres, presidente da Força, esteve em encontro das centrais com os candidatos as presidências da Câmara e do Senado para apresentar as propostas dos trabalhadores, entre as quais a continuidade do Auxílio Emergencial. Crédito: Jaélcio Santana.

Agora é aguardar a eleição para os novos presidentes das casas do Congresso Nacional, mas a população brasileira está sofrendo com a desordem do poder público.

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