Centrais sindicais repudiam bloqueios e falam em prevaricação de órgãos de segurança

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“Não podemos aceitar uma espécie de terceiro turno que setores políticos isolados do bolsonarismo tentam, numa estratégia golpista e antidemocrática”, afirmam as entidades

Por Anaïs Fernandes, Valor — São Paulo
01/11/2022 

As principais centrais sindicais do Brasil emitiram uma nota em que repudiam os bloqueios que acontecem no momento em rodovias pelo país, falam em prevaricação de setores de órgãos de segurança e pedem providências dos governos federal e estaduais para garantir “o retorno da normalidade” e “o respeito à democracia e ao resultado das eleições”.

“Não podemos aceitar uma espécie de terceiro turno que setores políticos isolados do bolsonarismo tentam, numa estratégia golpista e antidemocrática, submeter a sociedade brasileira através de tumultos, bloqueios de rodovias e outras manifestações sem respaldo político e popular”, afirmam as entidades.

Assinam a nota a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

As centrais também consideram “inaceitável e criminosa a posição adotada por setores partidarizados dos órgãos de segurança – em especial da PRF (Polícia Rodoviária Federal) – que prevaricam no cumprimento de suas funções e obrigações legais e constitucionais”, dizem.

As entidades reafirmam a defesa da democracia e do processo eleitoral que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República. Elas afirmam que as eleições foram “legítimas, democráticas, transparentes e reconhecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)” e que “todos devem se submeter à vontade soberana do povo e do eleitorado”.

“Conclamamos urgentemente que os governos federal e estaduais, as instituições democráticas, em todas as formas da lei, adotem todas as providências, e o retorno da normalidade e garantir o respeito à democracia e ao resultado das eleições”, diz a carta.

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